U m veículo trafega por uma estrada quando diante de um obstáculo freia bruscamente.
domingo, 6 de dezembro de 2009
Quero sua opiniao alunos professores e tutores
domingo, 1 de novembro de 2009
tirinhas para ensinar
http://www.ensinodefisica.net/1_THs/molduras/index_ths.htm
sábado, 31 de outubro de 2009
E ai pessoal vamos lá....
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Energia escura
O grande paradoxo é que sendo a gravidade uma força atrativa, o conteúdo material do Universo deveria frear sua velocidade de expansão, conforme ensinado durante muitas décadas por físicos e astrônomos. De acordo com a teoria da Relatividade Geral de Einstein, o fenômeno da aceleração cósmica só pode ser explicado através da existência de uma forma desconhecida de energia, denominada Energia Escura, cujo efeito gravitacional é repulsivo. É bem verdade que pouco sabemos sobre a natureza da energia escura.
No entanto, a história cosmológica mais provável nos mostra que durante os primeiros 9 bilhões de anos após o big bang, os campos de matéria (matéria escura, bárions e radiação) dominaram a evolução do universo e somente mais recentemente, cerca de 5 bilhões de anos atrás, a energia escura passou a ser a componente dominante. Atualmente, a energia escura é responsável por cerca de 70% da densidade total de energia do Universo, algo da ordem de 10-29 g/cm3, que equivale aproximadamente a alguns poucos átomos de hidrogênio por metro cúbico. Após dominar a composição do Universo, a gravidade repulsiva gerada pela energia escura conduziu o Universo a uma aceleração cósmica, tal como detectada pelas observações astronômicas.
A origem ou natureza dessa aceleração (ou repulsão gravitacional) constitui o maior desafio da Física e Astronomia contemporâneas, uma vez que a componente que a dirige (energia escura) não é prevista pelo modelo padrão da Física de Partículas. Qual, então, é a natureza da energia escura? Seria a Constante Cosmológica introduzida por Einstein ou um campo cósmico que existe desde os primórdios do Universo? Ou ainda, seria a energia escura a primeira evidência de que a Teoria da Relatividade Geral deve ser substituída por uma teoria mais completa? Como serão os últimos estágios da evolução do Universo se a energia escura for a componente dominante? Ou, em outras palavras, qual o destino do Cosmos na presença dessa componente extra? Essas questões fazem parte das indagações mais prementes da Física contemporânea, e tal como ocorreu na Grécia antiga e durante o renascimento, impulsionam novamente a Cosmologia para a fronteira do conhecimento científico.
Para quem gosta de Astronomia e Astrofísca, recomendo o site do observatório nacional: www.on.br, lá podemos encontrar ricas informações sobre o Sistema Solar e o universo, bem como a presença do Brasil nos estudos voltados para a Astronomia.
sábado, 17 de outubro de 2009
Lei da Inércia
Newton disse que um corpo permanece em repouso se não houver nada que possa tirá-lo deste estado, ou seja, alguma interação com qualquer outro corpo.
Às vezes não percebemos que estamos em movimento porque quando o movimento é uniforme, não podemos sentí-lo ou distingui-lo do estado de repouso.
Somente quando estamos acelerado realmente sentimos algo que nos permite dizer que estamos em movimento.
www.cei.santacruz.g12.br/~fisica1/leis_de_newton/inercia-garfield.htm
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Roteiro de aula pratica
Disco de Newton
Para comprovar que a luz branca é uma mistura de várias cores, tome um disco de cartolina branca de 10 cm de diâmetro e divida-o em 21 partes iguais. Cole o disco num papelão grosso. Pinte cada uma das partes de uma cor, nesta ordem: vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta. Repita a seqüência de cores até pintar o círculo todo. Faça um furo no centro do círculo e passe por ele um lápis. Prenda o lápis no círculo com fita adesiva. Faça o disco girar rapidamente sobre uma mesa. Você verá o disco tornar-se praticamente branco. Tente analisar o que está acontecendo. Relacione esta experiência com a duração da imagem na retina do olho.
VOCÊ SABIA?
Nesses casos, o que conseguimos ver são minúsculas partículas de água na fase liquida.
Seguindo raciocínio semelhante, se conseguimos ver as nuvens, isso significa que elas não são feitas de água na fase gasosa, mas certamente líquida.
www.saibamais.com.br
FÍSICA MODERNA
A descoberta dos quanta de energia, por Max Planck, em 1900, fez com que a visão em Física sobre o mundo começasse a mudar radicalmente, e Albert Einstein, em 1905, ao publicar sua Teoria Especial sobre a Relatividade – tempos depois modificada para Teoria Geral da Relatividade -, arrombou pilares nos conceitos newtonianos, entre eles os mais básicos como o do espaço euclidiano rígido e independente de um tempo universalmente linear, e de uma matéria inerte constituída de minúsculas bolinhas indestrutíveis, ou seja, os átomos, e mostrou uma nova realidade onde apontava um novo universo curvo e inserido num contínuo espaço-temporal.
Foi esta teoria, comprovada mais tarde por cientista através de experimentos, que levaram Einstein a tornar-se uma celebridade mundial, lembrado e citado até hoje.
E também a existência de um novo ramo na física:
O trabalho de Einstein possibilitou uma nova mentalidade para o estudo dos fenômenos atômicos e nos anos 20 estabeleceu-se uma nova compreensão da estrutura da matéria. Com o desenvolvimento da Mecânica Quântica, através dos trabalhos de Niels Bohr, Werner Heisenberg, Wolfgang Pauli, Erwin Schrödinger e outros, descobriu-se uma estranha propriedade quântica: os elementos atômicos, a luz e outras formas eletromagnéticas têm um comportamento dual, ou seja comportam-se hora como se fossem constituídos por partículas, e hora agem como se fossem ondas que se expandem em todas as direções.
“No domínio do quantum não se pode ter uma objetividade completa... Ruiu, assim, mais um pilar newtoniano-cartesiano, o mais básico, talvez: não se pode mais crer num universo determinístico, mecânico, no sentido clássico do termo. A nível subatômico não podemos afirmar que exista matéria em lugares definidos do espaço, mas que existem "tendências a existir", e os eventos têm "tendências a ocorrer". A Física deixa de ser determinística para se tornar probabilística, e o mundo de sólidos objetos materiais, que se pensava bem definido, se esfumaça num complexo modelo de ondas de probabilidade. Cai o determinismo em Física. As "partículas" não têm mais significado como objetos isolados no espaço; elas só fazem sentido se forem consideradas como interconexões dinâmicas de uma rede sutil de energia entre um experimento e outro” (Capra, 1982, 1986; Grof, 1988; Heisenberg, 1981).
A mais brilhante descoberta, porém, foi a demonstração experimental do pilar central da Teoria da Relatividade: as partículas materiais podem ser criadas a partir da pura energia e voltar a ser pura energia. A equivalência entre matéria e energia é expressa pela famosa equação:
Constituindo assim a base da teoria do "big bang".
Segundo Einstein: “as partículas representam condensações de um campo contínuo presente em todo o espaço. Por isso o universo pode ser encarado como uma teia infinita de eventos correlacionados, e todas as teorias dos fenômenos naturais passam a ser encaradas como meras criações da mente humana, esquemas conceituais que representam aproximações da realidade”, e, segundo a interpretação de Compennhagem, formulada por Bohr e Heisenberg: “não há realidade até o momento em que ela é percebida pelo observador. Dependendo do ajuste experimental, vários aspectos complementares da realidade se tornaram visíveis. É o fato de se observar que gera os paradoxos! Por isso a realidade é fruto do trabalho mental e ela tenderá a ter os contornos de quem a observa e que escolhe o quê e o como observar.”
MOVIMENTO UNIFORME.
Objetivo:
Determinar a função horária para o movimento de um corpo quando a força resultante é nula.
Função horária é uma equação matemática que permite calcular a distância percorrida por um corpo em função do tempo que este corpo está em movimento. Neste trabalho prático está a sua disposição um aro sobre o qual se fixou uma pequena esfera e você deve descobrir a equação que permite calcular a distância percorrida por esta esfera em função do tempo.
- Primeiro determine o perímetro do aro para saber a distância que a esfera percorre a cada volta.
- Para determinar o perímetro do aro meça o diâmetro do aro e multiplique o diâmetro por p.
- As cordas que sustentam o aro estão presas em três pontos diferentes de modo que a distância entre dois destes pontos é igual a 1/3 do perímetro. As distâncias que você deve colocar na tabela são portanto 1/3 do perímetro, 2/3 do perímetro, o perímetro,4/3 do perímetro, 5/3 do perímetro, 2 vezes o perímetro, 7/3 do perímetro e assim por diante.
- Coloque um pequeno peso, p, pendurado na corda para eliminar o atrito que existe entre o aro e o ar e entre o aro e o sistema de suspensão do mesmo. Depois coloque um peso, P, de 50 gf para acelerar o aro. Deixe o peso de 50 gf atuar por uma volta, depois segure este peso e deixe o aro girar por inércia, sendo a força resultante que atua sobre o aro igual a zero, neste momento você deve acionar o cronômetro e olhar o tempo que o aro leva para completar cada 1/3 de volta. Um colega seu deve anotar estes tempos na tabela enquanto você faz a leitura. Primeiro deve medir três vezes o tempo e depois fazer a média dos tempos que deveriam ser iguais. Esse procedimento é necessário pois é difícil medir o tempo com precisão.
- Em papel milimetrado, ou quadriculado faça o gráfico da distância percorrida em função do tempo.
- Qual é o tipo de relação que existe entre a distância e o tempo? Justifique.
- Calcule a constante de proporcionalidade.
- Qual é o nome desta constante de proporcionalidade?
- Escreva a função horária para os dados da sua experiência que estão natabela?
- Escreva a função horária considerando que o aro já havia completado uma volta quando você ligou o cronômetro.
- Como você poderia expressar a função horária para que ela fosse válidapara qualquer corpo em movimento uniforme?
Qual a velocidade da corrente elétrica?
Mas você já se perguntou com que velocidade estas partículas infinitamente pequenas se movem, para que a lâmpada se ligue praticamente no momento em que é acionada?
O primeiro pensamento que vem à mente é de que os elétrons percorrem o segmento do condutor, entre o interruptor e a lâmpada, em uma ínfima fração de segundo, levando-nos a pensar que a velocidade de deslocamento destes elétrons é próxima à velocidade da luz.
Na verdade, este raciocínio induz a um grande erro.
Para chegarmos à resposta certa, devemos pensar que o fio condutor, que normalmente é de cobre, é formado por infinitos átomos, desde seu início até a sua extremidade mais distante.
Portanto, ao fecharmos o circuito, acionando o interruptor, estamos fazendo com que todos os elétrons livres se movimentem. Não necessariamente os elétrons que estão próximos a você são os que farão a lâmpada funcionar.
Surpreendentemente, a velocidade de cada elétron é realmente baixa, experimentalmente chega-se a resultados próximos a 1 cm/s, variando conforme o material do condutor e as características do local onde se encontra.
E se pensarmos que as redes no Brasil têm caráter alternado, com frequência de 60 Hz (ou seja, o sentido do movimento da corrente muda 120 vezes a cada segundo), provavelmente chegaremos à conclusão de que é possível que os elétrons livres que estão próximos a sua mão no momento em que você aciona um interruptor podem nunca chegar a atravessar todo o segmento de fio, a ponto de realmente chegarem à lâmpada a qual está ligado.
Fonte: http://www.sofisica.com.br/
Enviando um raio de luz contra dois espelhos paralelos, ele seria refletido infinitamente?
Assumindo que o raio incida perpendicularmente ao espelho, teoricamente o raio seria refletido continuamente entre os dois espelhos, eternamente. Mas na realidade isso não acontece, porque a luz será atenuada progressivamente pelo ar entre os espelhos, e porque nenhum espelho possui um índice de reflexão de 100 por cento. Além disso, os dois espelhos deveriam ser perfeitamente paralelos, sem o menor erro de alinhamento, caso contrário o raio ira escapar do espelho depois de várias reflexões.
www.saladefisica.cjb.net
Por que a água apaga o fogo?
Em primeiro lugar, logo que entra em contato com o objeto em chamas, a água se transforma em vapor e, assim, priva-o de parte de seu calor. Afinal, para transformar água fervente em vapor, precisamos de pouco mais de cinco vezes o calor que é exigido para aquecer a mesma quantidade de água fria até o ponto de ebulição. Em segundo lugar, o vapor produzido assim ocupa um espaço centenas de vezes maior em volume do que a água que o produziu. O vapor envolve o objeto aceso e impede a renovação do ar. Sem o ar a combustão do ar é impossível.
www.saladefisica.cjb.n
ÍNDICE GERAL
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Nikola Tesla
Sua corrente alternada (C.A), abriu as portas para todas as comodidades modernas, ele é simplesmente responsável por todo nosso sistema de eletricidade. Sua mente brilhante responsável por mais de 100 patentes foi tragicamente apagado pelo que alguns chamam de loucura, graças a Tesla um interruptor leva energia através das pontas dos dedos, mas esse gênio era obcecado em resgatar pombos feridos, tinha aversão por jóias, e afirmava receber contatos do espaço sideral.
Tesla procurava a energia sem fio, a chave para entender essa idéia era a experiência que Tesla patenteou em 1935, “A Bobina de Tesla”, a qual é uma bomba elétrica gigante, a bobina eleva a voltagem de 120 a 500 000 Volts, então utilizando uma enorme bobina de Tesla, o inventor pretendia encher a Terra e a atmosfera de energia elétrica. Em resumo a Terra agiria como uma gigantesca tomada elétrica, assim transmitindo para todo o planeta a energia sem fio. Ele demonstrava o efeito “sem fio” quando ligava sua bobina e segurava uma lâmpada fluorescente em suas mãos (na qual acendia).
"Bobina Gigante de Tesla"
Tesla inventou também um motor de indução, que mais tarde se tornou um gerador, que é utilizado para a maioria dos eletrônicos.
Thomas Edison que havia inventado a Corrente Contínua (C.C) foi superado por Nikola Tesla que inventou a Corrente Alternada (C.A).
Em 1898, Tesla inventou a ignição elétrica para motores a gás. Hoje o sistema esta em mais de 625 milhões de carros no mundo e é mais conhecido como partida elétrica.
Em 1887 Tesla fez experimentos com radiação de raio X, isso 8 anos antes de Wilhelm Roentgen, documentar sua própria descoberta sobre o raio X, o que lhe rendeu o premio Nobel de física.
No ínicio do século XX, as incríveis realizações de Nikola Tesla foram reconhecidas, mas ele morreu em 1943 em um quarto de hotel (cujo o número do quarto era 3327, pois tinha uma mania pelo numero três e seus divisíveis).
"Hoje o mundo é iluminado graças a Nikola Tesla"
Abaixo fica a sugestão de textos sobre Nikola Tesla:
http://br.geocities.com/umanovaera/conspiracoes/Tesla.htm
http://www.exatas.com/fisica/tesla.html
Sugiro também a visitação deste site, já que há muitos recursos existentes sobre a Bobina de Tesla:
http://www.tb3.com/tesla/
CALORIMETRIA
Quando colocamos dois corpos com temperaturas diferentes em contato, podemos observar que a temperatura do corpo "mais quente" diminui, e a do corpo "mais frio" aumenta, até o momento em que ambos os corpos apresentem temperatura igual. Esta reação é causada pela passagem de energia térmica do corpo "mais quente" para o corpo "mais frio", a transferência de energia é o que chamamos calor.
Calor é a transferência de energia térmica entre corpos com temperaturas diferentes.
A unidade mais utilizada para o calor é caloria (cal), embora sua unidade no SI seja o joule (J). Uma caloria equivale a quantidade de calor necessária para aumentar a temperatura de um grama de água pura, sob pressão normal, de 14,5°C para 15,5°C.
A relação entre a caloria e o joule é dada por:
1 cal = 4,186J
Partindo daí, podem-se fazer conversões entre as unidades usando regra de três simples.
Como 1 caloria é uma unidade pequena, utilizamos muito o seu múltiplo, a quilocaloria.
1 kcal = 10³cal
É denominado calor sensível, a quantidade de calor que tem como efeito apenas a alteração da temperatura de um corpo.
Este fenômeno é regido pela lei física conhecida como Equação Fundamental da Calorimetria, que diz que a quantidade de calor sensível (Q) é igual ao produto de sua massa, da variação da temperatura e de uma constante de proporcionalidade dependente da natureza de cada corpo denominada calor específico.
Assim:
Q = quantidade de calor sensível (cal ou J).
c = calor específico da substância que constitui o corpo (cal/g°C ou J/kg°C).
m = massa do corpo (g ou kg).
Δθ = variação de temperatura (°C).
Q>0: o corpo ganha calor.
Q<0: o corpo perde calor.
Nem toda a troca de calor existente na natureza se detém a modificar a temperatura dos corpos. Em alguns casos há mudança de estado físico destes corpos. Neste caso, chamamos a quantidade de calor calculada de calor latente.
A quantidade de calor latente (Q) é igual ao produto da massa do corpo (m) e de uma constante de proporcionalidade (L).
Assim:
Q>0: o corpo funde ou vaporiza.
Q<0: o corpo solidifica ou condensa.
Processos de transporte de energia
-condução
-convecção
-radiação
Condução de Calor
Chama-se condução de calor a transferência de energia entre partes adjacentes de um corpo, em conseqüência da diferença entre suas temperaturas.
O calor sempre se transmite da temperatura mais alta para a mais baixa.
A maior ou menor capacidade que um corpo tem de conduzir calor depende de suas propriedades intrínsecas das substâncias que o formam. Assim, cada substância é caracterizada por uma propriedade que chamamos de condutividade térmica. Uma substância com grande condutividade térmica é um bom condutor de calor.
O fenômeno da condução de calor nos mostra que os conceitos de calor e temperatura são bastante diferentes. Por exemplo, barras formadas por diferentes substâncias podem conduzir quantidades de calor inteiramente diferentes no mesmo intervalo de tempo, embora apresentem a mesma diferença de temperatura nas suas extremidades. A diferença entre calor e temperatura é muito importante e podemos vê-la a partir da própria definição de calor: calor é energia em trânsito de um corpo a outro, devido a diferença de temperatura entre eles. Assim, calor é energia transferida como conseqüência da diferença de temperaturas.
Um exemplo diário de condução de energia se dá quando colocamos uma colher de metal dentro de uma xícara de café quente. Em pouco tempo a colher estará aquecida pois o metal que a forma é um bom condutor de energia térmica.
Convecção
Neste processo, quando uma diferença de temperatura é estabelecida no interior de um fluido, as partes mais aquecidas se deslocam na direção da sua superfície, enquanto que as partes mais frias se deslocam na direção da fonte de aquecimento. Estabelece-se, então, no interior do fluido uma troca continua de calor, com regiões mais quentes ascendendo e regiões mais frias submergindo.
Este é o processo que vemos acontecer ao observarmos uma panela onde água está sendo aquecida. Bolhas quentes ascendem e estouram na superfície da água ao mesmo tempo em que regiões frias submergem para o fundo da panela.
Radiação
A radiação é o processo de transporte de energia que se dá por intermédio de fótons. Ao excitarmos um átomo seus elétrons absorvem energia passando para níveis mais energéticos. Em seguida, eles mudam novamente para níveis de energia mais baixas e, ao fazerem isso, emitem fótons. Cada fóton, absorvido ou emitido, possui uma quantidade de energia que é igual à diferença de energia que existe entre os dois níveis que foram utilizados pelo elétron ou seja, o nível em que ele estava inicialmente e o nível em que ele está nesse momento.
Vamos supor que um elétron está em uma órbita qualquer, entre aquelas permitidas, em torno de um núcleo atômico. É claro que existem outras possíveis órbitas, ou níveis de energia, que este elétron pode ocupar se ele tiver energia suficiente para isto. A diferença de energia entre cada uma destas várias órbitas possíveis e aquela onde está, efetivamente, o elétron pode ser facilmente calculada. Vamos supor então que, por algum processo como, por exemplo, aquecimento, transmitimos energia para este átomo. Esta energia incidente, seja qual for a sua origem, é formada por fótons com vários comprimentos de onda. Eventualmente um destes comprimentos de onda pode corresponder à diferença de energia que existe entre algum dos possíveis níveis atômicos deste átomo e o nível onde está o elétron.
Quando esta energia externa incide sobre o elétron, ele absorverá um dos fótons incidentes desde que a energia desse fóton corresponda à diferença de energia entre um dos possíveis níveis atômicos e o nível onde o elétron está. Ao absorver esta energia o elétron realiza um salto quântico para o nível de energia mais alta que corresponde à sua nova energia total. Deste modo a diferença em energia entre níveis corresponde a um comprimento de onda específico da radiação incidente.
Por exemplo, um elétron está no segundo nível quântico. Incidimos radiação de vários comprimentos de onda sobre o elétron. Entre estes comprimentos de onda está aquele que corresponde à diferença de energia entre o nível quântico 5 e o nível 2 onde está o elétron. Nosso elétron absorve este fóton e passa para o nível 5, ocupando agora um estado de maior excitação do que aquele em que ele estava anteriormente. Resumindo, quando o átomo encontra um fóton com um comprimento de onda específico, correspondente a diferença de energia entre níveis quânticos, o fóton será absorvido pelo átomo, e o elétron saltará do nível de energia mais baixa para o nível de energia mais alta. O elétron neste novo nível de energia está em um estado excitado. No entanto, todos os elétrons que estão em estados excitados querem retornar a um nível de energia mais baixa. Para realizar isto o elétron libera um fóton, que transporta este excesso de energia, e retorna para um nível de energia correspondente a uma excitação menor. A este processo de emissão de energia damos o nome de desexcitação.
Resumindo, quando o elétron cai de um nível de maior energia para um de menor energia ele emite um fóton cuja energia é equivalente à diferença de energia entre estes dois níveis. Se o elétron excitado volta para o seu estado original, o átomo emite um fóton com o mesmo comprimento de onda específico daquele que o havia excitado inicialmente.
No entanto, as regras para que a excitação ou desexcitação ocorram são muito rígidas. Em cada caso o comprimento de onda da radiação emitida ou absorvida, ou seja o fóton absorvido ou emitido, é exatamente a diferença de energia entre as duas órbitas atômicas envolvidas no processo. Esta energia pode ser calculada dividindo o produto da constante de Planck e velocidade da luz hc pelo comprimento de onda da luz. Assim, um átomo somente pode absorver ou emitir certos comprimentos de onda discretos (ou, equivalentemente, freqüências ou energias). Podemos dizer, de modo equivalente, que somente certos fótons podem ser absorvidos ou emitidos por um átomo.
Esta postagem encontra-se no site do Observatório Nacional voltado para o Ensino a Distãncia 2009 com o tema Sistema Solar. Também no mesmo há possibilidade aos aluno do EaD conseguirem carga horária solicitada no curso realizando provas sobre o tema Sistema Solar e obtendo certificado. Segue o link:
http://www.on.br/site_edu_dist_2009/site/index_ss.html
USO DE ANIMAÇÕES PARA O ENSINO DA FÍSICA
O uso de animações para a melhor compreensão da física é uma excelente maneira de se demonstrar aos alunos, de uma forma dinâmica, o que aprendem na prática. Ao observar uma animação, o aluno tem a possibilidade de assimilar os cálculos teóricos a formas mais práticas, e assim passar a compreender melhor a física e seus conceitos.
Claro que não podemos dizer que uma simples animação irá fazer com que os alunos compreendam um conteúdo todo simplesmente ao observá-la, mas acredito que uma animação pode realmente facilitar a compreensão de certos assuntos.Ai estão dois sites que possuem algumas animações realmente interessantes e que podem auxiliar-nos na compreensão de fenômenos físicos:
http://www.walter-fendt.de/ph11br/index.html
http://www.sofisica.com.br/simulacoes.php
A simples animação não é tudo, mas pode facilitar-te a vida.
Isaac Newton
Isaac Newton nasceu prematuramente no dia de Natal de 1642, no mesmo ano em que faleceu Galileu. O pai tinha morrido pouco antes do seu nascimento e a mãe voltou a casar-se quando ele tinha três anos. Foi educado pela avó e frequentou a escola
Quando completou quatorze anos a mãe, viúva pela segunda vez, regressa a Woolsthorpe com os três filhos do segundo casamento. Enquanto freqüenta a Grantham Grammar School Newton é encarregue de a ajudar na gestão dos negócios da família, o que não lhe agrada. Por isso divide o seu tempo entre os livros e a construção de engenhosos entretenimentos como, por exemplo, um moinho de vento em miniatura ou, um relógio de água. Um tio materno ao aperceber-se do seu talento extraordinário convenceu a mãe de Newton a matriculá-lo
Vários fatores influenciaram o desenvolvimento intelectual e a direção das pesquisas de Newton, em especial as idéias que encontrou nos seus primeiros anos de estudo, os problemas que descobriu através da leitura e o contato com outros que trabalhavam no mesmo campo. No início do seu primeiro ano estudou um exemplar dos Elementos de Euclides (séc. IV-III A.C.), a Clavis de Oughtred (1574-1660), a Geometria de Descartes (1596-1650), a Óptica de Kepler (1571-1630), as obras de Viète (1540-1603) e também Arithmetica infinitorum de Wallis. Depois de 1663, assistiu a aulas dadas por Barrow e conheceu obras de Galileu (1564-1642), Fermat (1601-1665), Huygens (1629-1695) e outros.
Quer isto dizer que, em grande parte, Newton foi um autodidata. Nos finais de 1664, tendo atingido as fronteiras do conhecimento matemático estava pronto para realizar as suas próprias contribuições. Nos primeiros meses de 1665 exprimiu funções em termos de séries infinitas. De igual modo começou a pensar na taxa de variação e, ligando estes dois problemas, considerou-os como "o meu método".
Durante 1665/1666, após ter obtido o seu grau de Bacharel, o Trinity College foi encerrado devido à peste. Este foi para Newton o período mais produtivo pois, nesses meses, na sua casa de Lincolnshire, realizou quatro das suas principais descobertas:
1. O teorema binomial
2. O cálculo
3. A lei da gravitação
4. A natureza das cores
Esse ano foi considerado extremamente frutuoso para a história das Ciências e, em conseqüência, foi denominado por "Annus mirabilis" por muitos historiadores. continua....
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
ELETRICIDADE
Eletricidade é um fenômeno físico associado a cargas elétricas estáticas ou em movimento.Seus efeitos se observam em diversos acontecimentos naturais,como nos relâmpagos,que são faíscas elétricas de grande magnitude geradas a partir de nuvens
carregadas.Modernamente, confirmou-se que a energia elétrica permite explicar grandes quantidades de fenômenos físicos e químicos.
A constituição elétrica da matéria se fundamenta numa estrutura atômica em que cada átomo é composto de uma série de partículas,cada uma com determinada carga elétrica.Por isso se define carga elétrica como propriedade característica da partícula que constituem as substancias e que se manifesta pela presença de forças.A carga elétrica apresenta-se somente em duas variedades, convencionalmente denominadas positiva e negativa. Como todos nós sabemos, a eletricidade sempre fez parte da vida das pessoas, mesmo antes da invenção dos aparelhos elétricos. Afinal, sempre existiram os relâmpagos - que são descargas elétricas - e não podemos nos esquecer de que o funcionamento do nosso próprio corpo depende de impulsos elétricos gerados no cérebro.
Mas esses fatos, hoje bastante conhecidos, não são evidentes por si mesmos por exemplo, a descoberta da natureza elétrica do relâmpago foi a menos de trezentos anos, e por isso muita coisa teve de acontecer antes que o ser humano pudesse contar com os recursos que agora tem.
O registro mais antigo que se tem da manipulação da eletricidade pelo ser humano refere-se às experiências feitas no século VI a.C. pelo filósofo grego Tales de Mileto, que esfregava pedaços de âmbar (um tipo de resina fóssil, proveniente da seiva segregada por algumas árvores) em pele de carneiro ou tecidos secos, e depois observava a atração que esse âmbar exercia sobre pedacinhos de palha e outros objetos pequenos e leves. Sabe-se que nessa época tanto gregos como chineses já conheciam o magnetismo, por meio de certas pedras (magnetitas) que eram capazes de atrair alguns objetos metálicos.
Não se tinha explicação para esses fenômenos, e por isso surgiam hipóteses como a produção de "humor" (uma espécie de líquido invisível) no âmbar atritado, que provocaria nos pedacinhos de palha o desejo de se aproximarem (para "beber" o humor). Outra hipótese era a existência de "alma" nas pedras magnéticas, a qual "aspirava" os metais. Ninguém, contudo, saberia explicar o que eram esses "humores", e que espécie de "alma" magnética era essa, que tinha fome de metais.
Agora temos luz elétrica, rádio, televisão, automóvel, telefone, computador, etc. Estamos tão acostumados com tudo isso que temos a impressão de que o mundo sempre foi assim, e nunca paramos para pensar como teria sido a vida antigamente. Porém faz apenas cem anos que a humanidade começou a usar a eletricidade.
Dá para imaginar como as pessoas viviam antigamente? É difícil. Mas pode-se ter uma idéia lendo os livros que foram escritos até o início do século passado. Excetuando-se as famílias ricas, que tinham empregados ou escravos, o pessoal vivia com muito desconforto, pouca informação e pouco lazer. E todos (sem exceção) corriam o risco de morrer cedo ou de levar uma péssima existência com doenças que hoje são facilmente tratáveis.
Mas o que será, no final das contas, essa tal de eletricidade? Que coisa misteriosa é essa que acende a luz e faz todos os aparelhos funcionarem? Que dá melhor qualidade de vida e maior longevidade aos seres humanos?
O agente propiciador de todas essas maravilhas é o elétron, uma partícula carregada de eletricidade negativa cuja existência foi comprovada em 1897 pelo físico inglês Joseph John Thomson (1856 - 1940).
O estudo dos fenômenos elétricos e magnéticos, iniciado há tantos séculos, deu-nos até agora muitos conhecimentos sobre a estrutura da matéria, e tem permitido um grande desenvolvimento tecnológico. O que vai acontecer daqui para a frente? Não sabemos, mas uma coisa é certa: estamos apenas no começo!
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
PORQUE ESTUDAR HISTÓRIA DA FÍSICA
Termografia
sábado, 10 de outubro de 2009
Tarefa 8 Disciplina EAD
Meu nome é Clodoaldo, sou tutor Pólo Canoinhas!
Este Blog foi criado com o intuito de desenvolver temas voltados para o ensino de Física.